quinta-feira, 15 de setembro de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ginecologia verbal

Páginecologista toco o íntimo de uma folha em branco
Averi-aguando a fer-utilidade neobiológica de minha ivaginação
Pênistrando por literapura indensa plurinsígnefincante de realidade
MonstruProsa Poesia que habita em minha personha
Návio, dez ilusões de quem enxerga as palAVES voadoras
Em um barganhacéu de nuvenstrílocas tão loucas.

É preciso violetar o sangue vermelho para flocrescer um jardimensão de palárvores
Florestelares que pulsam em minha menteléquia espacialogarítmicamente.

O pulso expulso do fluxo cheio do luxo que lixa o que contemploraniverdade
Só há uma realidade: as palavras estão soltas dentro dos neurônios que assassimatei.

Encontrariá-las de ver é meu verde dever.

domingo, 17 de abril de 2011

Eu não vivo...

Nostralgilidade dançantecipadora de sonhos
Uma pista de dança, luzes, caixa-preta
Escuridanço com alegria beirando os trinta
O flashback de minha geração é o House anos 90
Fato.

Discoteco-teco tiros sonhoros tum-tis-ta-tis-tum-tis-ta-tis
Baixos elétricos, naipes de metais, vocais de divas
A house music herdou muito da disco e do soul
Sou disco, sou disco, sou descolorido: underground
Homens de preto.

E eu sozinho, e eu sozinho, e eu sozinho, como sempre
Antes só que sal acompanhado: minha vida cada vez mais doce.

E as pessoas tirando fotos e mais fotos com poses e mais poses
Eu não faço nada disso, as lembranças, guardo todas na memória
Aqui o HD é gigrande como a inventinovidade dos ampléxicos que crio.

Beijo as palavras como se fossem minhas amantes
Sou casado com a poesia totalmente despida de preconceitos
Moderna, contemporânea, atual, compreendedora do mundo de hoje.

A minha poesia inoVOADORA me dá asas, me tira do chão
Faz meus sonhos serem mais altos, aumentam minha visão
É isso o que importa, o resto é apenas a vida torta
E ela deu com a cara na porta.

Eu não vivo, poeto.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SP

O palavrodio de um diciotario
Embarcabouco meu coracional
Pulsanto sermelho.

SP = Sangue Puro
Em minhas teias aracnideologicas
Teia de neurobionicos neuerronios.

Reinovo-me festa cidade
Sem perguntar-me
De onde rim.

Sempre fui daqui mesmo
Intelectu-lar fosse lar
Pensar? Pensar eh viver.

AveLinda Paulistrada
Bundareu de mureles voadoradoras
Da vaidade que me disseca.

ARTEculada cidade dinamisturada
Bombas pensantigas e estrumentais.

Saio da selva de perda de uma cidade provinciana
Que afirma mediocres como Pardos Gomes e Gaylherme de Almeida
E chego na Selva de Pedra
Selva de Pedra
Selva de Pedra
Poeta Concreto
Selva de Pedra
Selva de Pedra
Selva de Pedra por mim eleita
A vida saindo da merda
A vida ficando perfeita.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O monstro criador

Despertaram o monsto
Que me habita
Revolto-me
Contra toda uma sociedade
Ridícula
Patética
(Já não é questão estética).

Acordaram o assassino em série
O matador sério
O lixeiro
Que limpará
A sujeira humana do (i)mundo.

Anteciparam minhas vontades
Aceleraram minha ira
Em fogo arderão cidades
Que serão totalmente destruídas.

Despertaram o Deus dentro de mim
Um grande criador
Colocarei um fim
Na mediocridade sem valor.

Acordaram meu Hitler interno
Mas não quero aniquilar judeus
Para realizar a supremacia da raça ariana
O lance aqui é outro
Não quero grana.

Quero cérebros
Que pensem
E o resto que morra
Que queime
Que exploda.

O coisa ruim de Ademir Assunção

me querem manso
cordeiro
imaculado
sangrado
no festim dos canibais

me querem escravo
ordeiro
serviçal
salário apertado no bolso
cego mudo e boçal

me querem rato
acuado
rabo entre as pernas
medroso
um verme, pegajoso

mas eu sou osso
duro de roer
caroço
faca no pescoço
maremoto tufão furacão

mas eu sou cão
ladro
mordo
arreganho os dentes
incito a revolta dos deuses

toco fogo na cidade
qual nero
devasto o lero lero
entro em campo
desempato

eu sou o que sangra
um poeta nato