domingo, 17 de abril de 2011

Eu não vivo...

Nostralgilidade dançantecipadora de sonhos
Uma pista de dança, luzes, caixa-preta
Escuridanço com alegria beirando os trinta
O flashback de minha geração é o House anos 90
Fato.

Discoteco-teco tiros sonhoros tum-tis-ta-tis-tum-tis-ta-tis
Baixos elétricos, naipes de metais, vocais de divas
A house music herdou muito da disco e do soul
Sou disco, sou disco, sou descolorido: underground
Homens de preto.

E eu sozinho, e eu sozinho, e eu sozinho, como sempre
Antes só que sal acompanhado: minha vida cada vez mais doce.

E as pessoas tirando fotos e mais fotos com poses e mais poses
Eu não faço nada disso, as lembranças, guardo todas na memória
Aqui o HD é gigrande como a inventinovidade dos ampléxicos que crio.

Beijo as palavras como se fossem minhas amantes
Sou casado com a poesia totalmente despida de preconceitos
Moderna, contemporânea, atual, compreendedora do mundo de hoje.

A minha poesia inoVOADORA me dá asas, me tira do chão
Faz meus sonhos serem mais altos, aumentam minha visão
É isso o que importa, o resto é apenas a vida torta
E ela deu com a cara na porta.

Eu não vivo, poeto.