Sonhar, sonhar, sonhar não custa nada
E é por isso que eu vivo essa ilusão
De um dia ter você minha paixão
Andando a pé comigo de mão dada.
Amor, amor, amor conto-de-fada
Me faz ter sonhos doces de algodão
Perdido entre a razão e a emoção
Ficando preso a ti princesa amada.
Quem me dera sorrir pra não chorar
Viver o platonismo consumado
Sentir o meu amor correspondido.
Mas os beijos que não pude lhe dar
Trago-os no coração bem apertado
São lembranças do amor sequer vivido.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Natal na tal diferença
Natal na tal diferença*
Três reis magrotóxicos
Menteorpecem quando
Me mostram o caminho
Para o forte à beira mar.
Andando ouço pássaros
Sinto a brisa
Que me beija e me alisa
Em mais um momento de profunda solidão
E um denso fazer poético.
(Ah, a poesia, minha terna eterna companheira de viágil
que me deu poemas em Barcelona, Paris, Lisboa,
Angra dos Reis, São Paulo, Rio de Janeiro, Ilha Grande,
dentre outros lugares de lira delirantes, reais ou imagináridos).
Foi essa maldita poesia que virou e disse:
Natal, Duna-se ao poeta
E eis que surgiu um poemaranhado de imagens aluinsinuantes
De quem possui a sensi-habilidade de um beija-cor.
Vejo a água do mar
Cristalinda e cristalímpida
Feita diamante cristalimpidada:
A água bruta virou jóia
Que eu sonho em dar pro meu amor.
Tiro a máquina fotográfica do bolso
E peço que ela aponte a ponte
Por mim fotogrifada.
Como uma Palavrestruz
Que transformo em
A-R-T-E.
Dentro do mundo que criei pra mim
Com meus olhos limitados na vista
Pois tudo que vejo é poesia pura
Por mais que pareça loucura.
O rejuvenascer do sol está che-aguando
Por trás de um oceano MARgnífico
E lado alado de um navio cargueiro
Que parece jorrar aquela bola de fogo
Feito um naviulcão em cargueirupção
Captado e cooptado pelas minhas lentecostais
Santintimista trindádiva naturaliterando a paisaragem fluToante feito rima
De João Cabráulio Reto.
E eis que surge o feto
De um céu grávido
E faz nascer um dia irradistante
No qual vou longe sem sair do lugar
Pés no chão
Cabeça nas nuvens,
Assim começo o dia.
Aliás, que dia
Que bendito dia
Que já começa em poesia.
* Alusão a um poema meu no qual eu falava sobre o Natal na tal mesmice, sendo Natal a festa de fim de ano e não a cidade de Natal. Neste poema eu dizia estar cansado de pessoas que pregam apenas no Natal uma certa postura e falava que iria dar socotone na cara dos políticos, enfiar paunetone goela abaixo dos corruptos, etc. Sem paciência para a mesmice do Natal, da+i ficava o jogo Natal na tal mesmice e, por isso, agora, utilizei Natal na tal difeCrença poética.
domingo, 11 de abril de 2010
Minha trilha é...
Não tenho olhos claros,
Nem um corpo bonito,
Meu sorriso é triste,
Minhas pernas tortas.
Não malho em academias,
Nem tomo anabolizantes,
Meu cabelo é raspado,
Minhas unhas sujas.
Não tenho carro conversível,
Nem dinheiro pro ônibus,
Meu andar é solitário,
Minhas caminhadas longas.
Não tenho emprego,
Nem qualificação,
Meu conhecimento é pouco,
Minhas perspectivas nulas.
Não tenho namorada,
Nem possuo amigos,
Meu comportamento é anti-social,
Minhas idéias revolucionárias.
Não tenho coração,
Nem pretendo viver,
Meu destino é vegetar,
Minha trilha é a morte.
Nem um corpo bonito,
Meu sorriso é triste,
Minhas pernas tortas.
Não malho em academias,
Nem tomo anabolizantes,
Meu cabelo é raspado,
Minhas unhas sujas.
Não tenho carro conversível,
Nem dinheiro pro ônibus,
Meu andar é solitário,
Minhas caminhadas longas.
Não tenho emprego,
Nem qualificação,
Meu conhecimento é pouco,
Minhas perspectivas nulas.
Não tenho namorada,
Nem possuo amigos,
Meu comportamento é anti-social,
Minhas idéias revolucionárias.
Não tenho coração,
Nem pretendo viver,
Meu destino é vegetar,
Minha trilha é a morte.
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