quero a estética forma que poética se deforma sendo cética sem norma pois não se conforma com a chatice da mesmice cheia da idiotice de quem falou muito e nada disse e por isso do reto da forma direto na norma derreto a fôrma que disforme retoma e toma a dor de um hematoma que some na soma e retorna com o caldo que entorna e na divisa avisa visa ficar com o saldo que se estorna fétida e caquética a estética que se sentia ultrapassada pela galinha assada quis ser polimórfica na polis mórbida dentro do pórtico de um centro nórdico dinamarquês nas marcas dos porquês do pôquer jogado pelo gado drogado e alienado que chega ali no cassino a nado e cá ensino nada já que a nossa sina nasce nessa fina néscia pois nascia às pressas presa na mãe represa de um cordão gramatical rompido e interrompido por poeta corrompido pelo comprido desejo ativo de ser criativo num ensejo vivo cheio de transparência e assim se transpareça e não pereça o pretexto de pôr no texto um contexto que esperemos e esprememos para sempre em desatino que agora o destino corra e nunca morra continuando adiante sendo a jornada eterna e fraterna como um diamante nessa busca intensa de uma cor propensa ao brilho na trilha eu trilho pela ilha do estribilho sendo da maravilha o filho reluzente cuja luz no repente se faz presente no muro do futuro da cura que procuro para a doença que não mais aturo e a literatura pega de surpresa me diz que eu piro que eu a tiro do escuro enquanto os leitores me chamam de obscuro e os críticos de impuro mas o que sabem néscios leitores e críticos além de serem péssimos eleitores dos políticos e sendo assim continuo meu caminho no rodamoinho sonoro que oro e decoro no coro dos contrários para encontrá-lo sim ele o fruto futuro duro e maduro na madeira puro a ser esculpido em doze tábuas árduas e disformes pois a forma não tem fome pois a forma não tem nome pois a forma me consome com sono e com sonhos de sons eqüidistantes que eu quis distantes nas estantes de antes porém mormente neste momento vem o depois se era um hoje são dois e amanhã já serão três mas quantos virão daqui um mês um exército em exercício eu cito e excito no talhão e formando um batalhão pelo então orgulho do pelotão há um borbulho do frontispício e na frente do hospício eis que surgirá o que nos aguarda se cingirá a nova vanguarda vangloriando-se e alegrando-se na alegria da alegoria da qual meu ego ria no termo término de uma noite delirante com a lira da palavra (forma) sendo amante
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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