Cave, cave, cave, cave,
Caveira sendo enterrada
____________em terra da
Melancolia aguda de três pontas.
Tenho sete cabeças - todas tontas,
Fazendo uma literatura barata.
Sou um rato sem toca que não toca
A vida adiante, a vida de Dante: Inferno.
Sou um cachorro no pulgatório
________________sou gato, rio.
Tudo rio corrente: Panta rei.
Era de Heráclito, constante mudança
Mentalmorfose, Mentalmorfase
Mental amor, fase de intelecto.
Aprende-se, aprende-se: aprendicite.
A doença do supérfluo.
Logo eu que super fluo
Pelos caminhos errantes da vida,
Venho desejando a morte
Que me conforte com forte aceitação.
Morrer é virar os olhos pra dentro das palavras.
***Perdoem-me pelos traços dos versos 3 e 10 para manter a diagramação. Não sei se o blog permite diagramar normalmente como o poema seria feito sem esses traços mas, em minhas tentativas, as palavras que era para ficar avançadas nos versos citados, foram para o início deles.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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