domingo, 8 de novembro de 2009

Quando a palavra goza, surge a poesia

Brota de dentro
Aborta o centro
E pela margem
A miragem
Se redime,
Me imprime.

Sim, eu sou palavra
E sou também poesia
Mas não imaginava
Que diria isso um dia.

Desde então nada me impede
E eu digo, grito, canto
Sou palavra que não se mede
Usada por poeta e tanto.

Ah, qual maldito poeta,
Com criatividade voraz
Eu palavra de perna aberta
Sei que ele sabe o que faz.

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