quinta-feira, 19 de novembro de 2009

sAngra dos Reis

Quero um lugar paradionisíaco para morar
Um lugar Angradável para se viver
Dos reis, já que sinto-me como um das palavras.

Céululas puras no arzul do ambiente.
Sossego a beiramar: paisagens e mãesagens
Pai e mãe natureza cuidando do filho homem
Que busca encontrar refúgio na marta Atlântica.

Quero lambuzar os pés de barro
Inalar o cheiro da terra molhada
Deitar na beira do mar e sentir
Meu corpo em água fria e nãogela. (1)

Quero brincar com os animais
Como se fossem meus amigos de infância
Pretendo interagir com eles
Como interajo com a arte
E como jamais interagi com os homens
Simplesmente porque penso e sinto
De um modo totalmente diferente: livre.

Quero andar nu entre as árvores
Ficar sem tomar banho
Não ter hora para acordar
E nem responsabilidades a cumprir.

Quero viver sem objetos materiais
Que além de despertarem inveja
Em meus semelhantes, fazem com que,
Alguns deles tenham vontade de me roubar.

Quero fugir e jamais voltar.

(1) Nãogela, ao contrário de singela, cai como uma luva no verso que fala sobre água fria, é fria mas não gela.

Um comentário:

  1. Como se fosse possível, fugir e jamais voltar...antes fosse fácil assim.
    Peguei um panfleto seu no centro de convivência...gostei muito.
    Não que isso importe, que isso seja uma crítica profissional, apenas uma leiga que gostou das tuas poesias.

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